quarta-feira, 25 de maio de 2011

Silêncio

Um homem matou pelo menos 12 estudantes a tiros ao invadir a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã do dia 7 de abril. Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, era ex-aluno da instituição de ensino e, segundo a polícia, se suicidou logo após o atentado. O atirador portava duas armas e utilizava dispositivos para recarregar os revólveres rapidamente. As vítimas tinham entre 12 e 14 anos. Outras 18 ficaram feridas. Wellington entrou no local alegando ser palestrante. Ele se dirigiu até uma sala de aula e passou a atirar na cabeça de alunos. A ação só foi interrompida com a chegada de um sargento da Polícia Militar, que estava a duas quadras da escola quando foi acionado. Ele conseguiu acertar o atirador, que se matou em seguida. Em uma carta, Wellington não deu razões para o ataque - apenas pediu perdão de Deus e que nenhuma pessoa "impura" tocasse em seu corpo. Parece até um pesadelo...uma inverdade...algo em que nos custa assimilar ser real.
Nada justifica brutal violência...Simplesmente esse assassino é  mais um em nossa sociedade, literalmente doente, desorientado, demente. Com vastos problemas emocionais, psicológicos...
Diante de tamanha violência nos resta investir em nossas escolas mais segurança e cuidar mais das nossas crianças, oportunizando o amor... Precisamos silenciar e parar para  pensar que quantas crianças estão morrendo agora em guerras pela manutenção do poder. Quantas em massa estão morrendo nos corredores dos hospitais públicos? Quantas estão nos semáforos seminuas? Quantas drogadas? Quantas violentadas? Quantas rejeitadas? Também  lembrar que Welligton não é o único violento e assassino, divide com muitos... Teve infância e vida vulnerável, pois foi vítima também do abandono, da doença da ausência da mãe biológica e de si mesmo.
 Quantas crianças estão agora sem certidão de nascimento, sem comida, sem pensão alimentícia, sem escola, sem amor? Quantas?
Isso sim sem AMOR?
Quantas sem casa, sem norte ou direção? Quantas?
Quantas e quantas?
Assim, nos resta neste momento rezar a todas as vítimas e familiares. Tendo a tragédia como um chamado para cuidar mais das nossas crianças para que não nos preocupemos com jovens criminosos...Para que  possamos ter uma sociedade mais saudável e com mais paz!!!
Neste momento nos resta o silêncio em respeito à dor...
                                  Renate Abelin (escrevi este texto por  permanecer indignada...)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Contextualização da Escola

O corpo técnico-administrativo deste Estabelecimento de Ensino é constituído pela Diretora Renate Maria Junges Abelin, Vice-Diretoras Maria Salete Guerra e Sandra Alves Agentes Educacionais Renato Grando. A Biblioteca da Escola, atualmente não tem atendimento diário por falta de bibliotecário, por acreditar que é imprescindível e importante para nossos alunos e Comunidade Escolar, funciona por turnos, aproveitando os demais funcionários devido à carência de pessoal. Nestes casos, a secretária da escola e a Direção auxiliam as professores, suprindo assim as necessidades que surgem durante a prática pedagógica dos docentes. A Escola conta com um corpo docente de vinte e três professores, sendo vinte e dois professoras têm especialização, uma professora possui Mestrado. Os setores que estão em funcionamento na Escola são a Direção, a Secretaria e Setor de Pessoal, Biblioteca, embora de uma forma que não é, ainda, a desejada pela equipe diretiva. Este estabelecimento de ensino funciona no turno da manhã das 7h e 45 min, às 11h e 55 min, e no turno da tarde das 13h 30 min às 17h 30 min. O corpo discente é composto por alunos do Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série, tendo também iniciado a implementação da Lei 11.274/2006, do Ensino Fundamental de nove anos do 1º ao 9º Ano do Ensino Fundamental de Nove Anos. Os alunos estão sendo atendidos pelo Programa Bolsa Família e, assim, vem gradativamente diminuindo Evasão escolar e alunos infreqüentes. É feito o controle da freqüência rigorosamente para a manutenção do referido Programa e isto, contribui para a permanência dos alunos beneficiados na escola.


A filosofia da escola considera que ao longo da vida, o ser humano aprende (conhece) e que suas fontes de conhecimento são muitas: a experiência, a vivência, o diálogo, os livros; as leituras que ele faz da realidade e de outras fontes. Nessa dinâmica, a mente toma posse de conceitos, informações, conteúdos, bagagens culturais e experiências que possibilitam uma visão panorâmica de si, dos outros, da realidade, que levam a transformação do que foi aprendido na vida. Essa transformação é prazerosa porque é o saber que constrói e que resulta em novas experiências e forma novas estruturas mentais para si e para a coletividade.


Assim, concebido o conhecimento, compreende-se que a aprendizagem somente acontece quando o aluno começa a buscar por si mesmo o saber, sentindo nele o sabor da descoberta. E, então, assume sua postura como pessoa que busca tudo aquilo que o faz crescer.


Na busca da organização de um espaço educativo integrado e cooperativo, onde a construção do conhecimento se processe a partir da investigação e da resolução de situações, a direção da escola juntamente com os professores, os pais, os alunos, os funcionários planejam uma escola atualizada, integrada em todos os sentidos e que proporcione ao ser humano o desenvolvimento da consciência democrática, do senso crítico e da responsabilidade pela construção de valores que atendam aos anseios da atualidade para o desenvolvimento sócio-cultural de todos os envolvidos e sua integração no mundo atual. Isso confere à pessoa uma grandeza interior que liberta e coloca o ser humano em condições de responder aos desafios que a vida impõe no dia-a-dia em qualquer tempo e espaço.


A escola possui como Objetivo de Educação, organizar o ambiente escolar de forma a fazer do ensino um espaço ativo, vivo e cooperativo para as pessoas se realizarem como cidadãos, tornando-se sujeitos de suas próprias histórias, desenvolvendo e garantindo a cultura, a competência sócio-emocional e a construção do conhecimento a serviço da vida e do saber.


Entre seus objetivos específicos encontramos; trabalhar interativamente privilegiando a aprendizagem na construção da cidadania, melhorar o desempenho, resgatar valores sociais, a autoestima, promover a satisfação dos envolvidos no processo, diminuir os índices de reprovação e evasão escolar, democratizar a escola estimulando a participação e a autonomia, integrar o aluno portador de necessidades especiais, oferecer meios diversificados de apoio ao educando, oportunizar formação continuada aos Trabalhadores em Educação e comunidade escolar, oferecer condições ao acesso, permanência, regresso e sucesso dos alunos na escola, construir situações de reflexão sobre a prática da escola e de seus papéis sociais na tomada de decisões pedagógicas, mediadas pela comunidade, desencadear a mobilização e a participação de toda comunidade escolar na busca de sua identidade e interatividade; trabalhar a unidade atendendo a diversidade, resgatar a cultura afro-brasileira na escola, formar a consciência ambiental, cultivar a Paz e a Humanização escolar, efetivar um clima humano que elimine as diferenças, unifique valores de igualdade, união e relações respeitosas entre todos envolvidos no processo educativo desta Escola.


Neste estabelecimento de ensino o regime escolar é seriado, anual. O Ensino de 1ª a 4ª série e ou do 1º ao 5º Ano é contextualizado e globalizado, visando à superação da fragmentação do currículo, através da construção interdisciplinar, tendo como tema gerador a Valores Sociais, Educação Ambiental, Saúde -corpo-mente-espírito e diferentes metodologias que considerem os sujeitos com suas histórias e vivências. A partir da 5ª série e ou 6º Ano o currículo é organizado por Componentes Currículares distribuído em módulos de oitenta minutos.Os alunos demonstram grande interesse pelos esportes, participando de competições municipais e estaduais, sendo a Educação Física, uma das áreas do conhecimento mais apreciadas.Não possuímos o Serviço de Orientação Educacional e Supervisão escolar.Os problemas mais comuns que os professores enfrentam em sala de aula são a indisciplina de alguns alunos, geralmente causados pela falta de limites e de valores. Assim sendo, quando surgem conflitos entre alunos, os professores contam com o auxílio da Direção da Escola que através de diálogo e conscientização, buscam sanar estas dificuldades.Os alunos que apresentam algum tipo de dificuldade como, aprendizagem, fala, visão, audição, relacionamento e detectados pelos professores, são logo encaminhados pela Direção da Escola para os órgãos competentes e profissionais especializados, pois a escola em seu quadro de recursos humanos não disponibiliza de serviços especializados de fonoaudióloga, dentista, oftalmologista, entre outros. A escola além de ser muito receptiva à comunidade em que está inserida, conta sempre com a participação dos pais, que em sua grande maioria, se fazem presente em festividades, atos cívicos, reuniões e principalmente nos conselhos de classes participativos.


Durante o ano letivo à Direção da escola procura de acordo com as necessidades e interesses da comunidade escolar, palestrantes que auxiliem na construção de novos conhecimentos que possam transformar a realidade vivenciada, e que estejam em consonância com seu Projeto Político Pedagógico, cujo tema gerador é Educação Ambiental.


O Projeto Político Pedagógico da Escola norteia a construção dos Planos de Estudos construídos no currículo por atividades pelos professores das séries iniciais do ensino fundamental, e no currículo por disciplina pelos professores que atuam nas diferentes áreas de conhecimento. Os Planos de Aula são construídos pelo próprio professor, ou junto com seu colega de turma, e refletem diariamente na prática pedagógica do professor.
A escola possui um Projeto Político Pedagógico construído com a participação efetiva de todos os seus segmentos. Este processo foi construído através de diversas reuniões, onde todos tiveram oportunidade de refletir sobre as necessidades, os interesses e os anseios da comunidade na qual a escola está inserida.
Todas as ações realizadas na escola perpassam pelo Projeto Político Pedagógico da escola, desde a elaboração de seu calendário anual até seu Regimento Escolar.
Freqüentemente a Diretora da Escola distribui aos professores, funcionários, pais ou responsáveis por alunos, textos referentes ao Projeto Político Pedagógico para releitura e reflexão, principalmente nos aspectos referentes à avaliação dos educandos, pois esta é uma das prioridades da instituição. As reuniões pedagógicas realizadas uma vez por semana, são momentos de orientações e sugestões para planejamento dos professores. Os planejamentos realizados pelos professores são acompanhados pela Equipe Diretiva ficando uma cópia arquivada no setor pedagógico da Escola e outra com o professor da turma ou da disciplina.
Embasada nas idéias de Paulo Freire e evidenciadas em seu Projeto Pedagógico, quando a comunidade escolar se propõe a trabalhar com temas geradores e Projetos, a escola utiliza uma metodologia ativa, dialética, criativa e desafiadora e uma avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais. As avaliações dos educados acontecem diariamente, através da observação e registro do professor de todas as atividades propostas aos alunos. Os resultados das avaliações dos alunos são expressos através de Pareceres Descritivos entregue aos pais e/ou responsáveis nos Conselhos de Classe Participativos. O Conselho de Classe Participativo acontece de forma democrática com a participação da Equipe Diretiva, dos alunos, pais e professoras, garantindo um espaço aberto à manifestação de todos. É realizado, sempre, no final de cada trimestre. Para os alunos que evidenciam baixo rendimento, a Escola oferece estudos de recuperação paralela ao decorrer do ano letivo e após o período final para alunos que estejam necessitando deste reforço, fora dos duzentos dias e oitocentas horas. Os estudos de recuperação são realizados mediante acompanhamento e controle contínuo do aproveitamento do aluno, os quais são apresentados através de alternativas pedagógicas buscando resgatar lacunas no processo de aprendizagem. Progressão continuada: a escola oportuniza ao aluno a progressão continuada do 1º ao 5º Ano, sem prejuízo do processo ensino aprendizagem, oportunizando a retomada das dificuldades, num processo individual e contínuo que favoreça o crescimento do aluno, integrando-o a sua respectiva série. Progressão parcial: a partir do 6º Ano até a 9º Ano será oferecida a progressão parcial em duas disciplinas em que o aluno não obteve êxito, a qual visa diminuir a repetência, oferecendo atendimento paralelo ao Ano que o aluno irá cursar. Para os alunos concluintes da 8ª série que não atingiram os objetivos propostos pela escola será oferecida uma nova oportunidade através de nova avaliação, após os estudos adicionais em até dois componentes. Na progressão parcial o plano de trabalho do professor, o tempo, a metodologia e a avaliação consideram as aprendizagens realizadas e a defasagem do aluno. A elaboração do Projeto Político Pedagógico da nossa escola foi no primeiro ano da nossa Gestão 2004/2006, conforme exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – Lei 9394/96. Antes de traçarmos o diagnóstico da realidade da nossa escola, foram realizadas diversas pesquisas de opinião das questões administrativas, pedagógicas, financeiras e também sobre o contexto geral da escola. Posteriormente, foram feitas análises das referidas opiniões e propostas, em reuniões e assembléias gerais com a comunidade, a partir deste momento começamos traçando o diagnóstico da realidade da nossa escola. Assim, com a participação de todos os segmentos e com o diagnóstico elaborado, foi possível a construção de um projeto político pedagógico comprometido com todos e todas da nossa escola a partir dos questionamentos: - a escola que temos? – Qual escola quer e sonha? A partir da análise da escola que tínhamos, foi possível traçar os novos rumos para a nossa proposta, através da construção elaborada pela coletividade. Buscamos uma escola que sirva de espaço para a sistematização do conhecimento tendo como objetivo fundamental à formação do indivíduo para a vida, não só a do mesmo para o mercado de trabalho, mas preparar o educando para expandir no processo da evolução, criação e recriação de idéias, para consolidar o ritmo de crescimento em relação ao mundo. O Projeto Pedagógico foi construído almejando um ambiente agradável, prazeroso, que estimule o aluno e possibilite a comunhão com o ambiente escolar; usufruindo os direitos, mas também aprendendo a cumprir os deveres sociais; resgatando o ser humano, sua história, sua individualidade e preparando-se para a construção da cidadania e um ambiente favorável a coletividade. Construção de uma escola democrática, mas acima de tudo humana, centrada nas qualidades do ensino e na liderança de gestores competentes, honestos, flexíveis e comprometidos com a aprendizagem dos educandos, valorizando as idéias da comunidade escolar, buscando a capacitação dos seus professores, funcionários e conselheiros escolares. Onde a escola possa ter autonomia pedagógica, financeira e administrativa e toda a comunidade esteja inserida no processo de organização e gestão da escola. Queremos uma escola que “seja exemplo”, e transmitam energias positivas a todos e da mesma participe: Pais, funcionários, alunos, professores, e a comunidade como um todo. A nossa escola encontra-se estruturada a fim de organizar-se a partir de sua autonomia, identidade própria e intencionalidade de suas ações. A ação pedagógica escolar é caracterizada por uma metodologia dinâmica que integra ação- reflexão – ação e estimula a participação da comunidade escolar.
No que tange a efetivação da Proposta Pedagógica o processo foi gradativo, pois todos estavam habituados com muitas imposições e tivemos sucesso nas ações devido o processo ser construído por todos, onde todos tiveram e têm voz e vez. Inicialmente, os professores estavam inseguros achando não estarem preparados para “sentarem” juntos com os pais e alunos. Por exemplo, quando apresentamos a idéia de realizarmos conselhos de classe participativos que acontecem de forma democrática com a participação dos alunos, pais, professores, Direção, Supervisão, Orientação Educacional, agentes educacionais garantindo um espaço aberto à manifestação de todos do 1º ao 9º. E no sistema de avaliação que instituímos em todas as séries, avaliação esta, através de Pareceres Descritivos, os professores apresentaram resistências, pois as mudanças geraram inseguranças e em momentos de reuniões pedagógicas que realizávamos reflexões da nossa Proposta Pedagógica, houve encaminhamentos para retornarmos ao sistema de avaliação através de notas e a não aceitação das Progressões Continuada e Parcial. Ficamos preocupadíssimos com o retrocesso e organizamos momentos de formação continuada com os professores, objetivando maiores reflexões do sistema de avaliação e do comprometimento da nossa caminhada por uma escola com mais qualidade. Foi penosa esta visão depois de termos chegado num patamar tão fantástico na construção da nossa proposta. Assim, após de muito estudo coletivo, reuniões e formação continuada, onde pautamos temas importantes propiciando firmeza na nossa caminhada pedagógica, envolvendo todos os segmentos, foi possível uma nova caminhada através do Projeto Político Pedagógico construído pela coletividade. Estamos, atualmente, buscando a construção da nova Proposta do Ensino Fundamental dos Nove Anos. A nossa escola após a efetivação do PPP melhorou significativamente nas relações interpessoais, a comunidade tornou-se participativa, a escola resgatou seu papel social junto com a coletividade, aumentando significativamente o número de alunos e a comunidade em geral voltou a confiar mais em nossa escola, adotando-a como parceira em todos os eventos, inclusive, eventos do bairro. As formas de acompanhamento e avaliação da proposta, primeiramente, é que precisamos entender o processo político pedagógico como uma reflexão do seu cotidiano. Para tanto ela precisa de um tempo razoável de reflexão e ação, para se ter um mínimo necessário à consolidação da mesma. A proposta requer continuidade de ações, descentralização, democratização do processo de tomada de decisões. A cada trimestre são realizadas as avaliações do processo educativo da nossa escola com a participação de todos os segmentos, oportunizando reflexões na coletividade e pela coletividade, favorecendo a retomada das ações pedagógicas, administrativas e financeiras, possibilitando permear o trabalho com mais qualidade no processo educativo. Neste ano letivo enfrentamos diversos problemas como a falta de comprometimento de alguns profissionais, pois houve muitas aposentadorias, interrupção das convocações por parte do governo do estado, e mais da metade do quadro de recursos humanos são novos na escola e assim precisamos realizar vários encontros e novas reflexões da nossa Proposta Pedagógica, objetivando maior comprometimento. Também temos vários professores lotados em outras escolas e são convocados na nossa escola, e assim, sentem se descomprometidos com a nossa escola. Assim, precisamos novamente repensar a prática pedagógica, aceitar obstáculos, identificar e reconhecer o melhor caminho, mesmo que para isso tenhamos que assumir posições, mudar, desacomodar-se, enfrentar limitações e conseqüências, na busca de possibilidades para que o processo de descobertas obtenha o êxito necessário. Necessitamos intensificar os dias de formação continuada, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar, como estratégia para um maior comprometimento, maior participação, e tomada de decisão, bem como na efetivação das ações diárias da nossa proposta na escola. Quanto às nossas práticas pedagógicas os profissionais precisam se atualizar, refletir, inovar e atuar com o coração, porque temos a plena convicção de que devemos ensinar sim, estabelecer limites, mas acima de tudo lançar um olhar especial e diferenciado para o indivíduo, procurando assim, valorizar o eu de cada educando - as diferenças, o diferente, respeitar a realidade de cada aluno. Acreditamos que tudo deve ser feito com muito amor. Deve-se perseverar, mesmo que com pouco apoio das famílias, pois o aluno está acima de qualquer obstáculo, ajudando na construção de sua cidadania. A atuação profissional comprometida não se dá por acaso, envolve muitos fatores como: - gostar do que faz e dedicação constante, reflexão amiúde sobre o desempenho docente e sobre a prática cotidiana revertendo em novas proposições, o envolvimento com sujeitos, quer sejam crianças, pais, professores, funcionários. A escola não tem mais possibilidade de ser dirigida de cima para baixo e na ótica do poder centralizador que dita as normas e exerce o controle técnico burocrático. A luta da escola é para a descentralização em busca de sua autonomia e qualidade. É imprescindível que os gestores adotem um estilo de trabalho, valorizando o esforço conjugado de seus professores em exercitar e refletir constantemente sobre sua prática pedagógica, procurando compreendê-la e transformá-la. Os gestores precisam ter noções teóricas e práticas de que existem diversas formas de participação e ela acontece de maneira bastante diversificada e com diversas faces. Na nossa escola a comunidade é bem politizada e tem pleno discernimento do que competem: ao governo, às famílias e ao papel social que a escola tem, contribuindo para maior qualidade educacional. A escola, para se desvencilhar da divisão do trabalho, de sua fragmentação e do controle hierárquico, precisa criar condições para gerar uma outra forma de organização do trabalho pedagógico. A reorganização da escola deverá ser buscada de dentro para fora. A importância para a realização dessa tarefa será o empenho coletivo na construção de um projeto político-pedagógico e isso implica fazer rupturas com o existente para avançar. É preciso entender o projeto político-pedagógico da escola como uma reflexão e ação, para se ter um mínimo necessário à consolidação de sua proposta. A construção do projeto político pedagógico requer continuidade das ações, descentralização do processo de tomada de decisões e instalação de um processo coletivo de avaliação de cunho emancipatório. Enfim, o nosso movimento de luta dos Trabalhadores em Educação e resistência dos educadores são primordiais e indispensáveis para ampliar as possibilidades e apressar as mudanças que se fazem necessárias dentro e fora dos muros da escola. É necessário nos convencermos de que é de fundamental importância a participação de todos (onde todos têm voz e vez), pois é a forma mais democrática para uma educação responsável e de mais qualidade.
                                                                    Diretora da Escola Renate Maria Junges Abelin

PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO: Flauta Doce, Jornal Escolar, Letramento, Capoeira, Percussão,Horta Escolar. As Oficinas também terão seus blogs.

















Família: meu porto seguro!

Percebo a família com otimismo e preocupação, recusando a idéia de que está em crise, embora aceite que a família de hoje apresenta simultaneamente sinais positivos e negativos. Atravessando a história em contextos sociais, econômicos e culturais tão diversos, a família chega até nós com uma extraordinária resistência, fazendo prova da sua força e razão de ser. Comunidade natural por excelência, dentro da comunidade social que também constrói, a família está na gênese da sociedade, na base da sua existência, na fonte da sua continuidade. Existe hoje uma consciência mais perfeita do sentido de família. Partindo da dignidade essencial da pessoa e da liberdade, foi-se construindo a idéia irreversível de igualdade entre o homem e a mulher, da qualidade da relação interpessoal, da intimidade conjugal, do sentido de colaboração e partilha do cotidiano, da sexualidade feliz, da procriação responsável, da educação dos filhos, de uma informalidade na aproximação entre todos.Os tantos sinais negativos vêm das dificuldades de uma sociedade individualista, que se organiza a volta do efêmero, do consumo e do imediatismo, com perda de valores, em crise de espiritualidade, descrente do compromisso e da força do amor, do sentido do bem comum, sem tempo para parar, olhar, contemplar, conviver, refletir, avaliar e amar incondicionalmente.São muitos os sinais positivos e negativos a gerar contradições, paradoxos e tensões vividas como sabemos no dia-a-dia das nossas famílias.Quando hoje falamos de família, pensamos na decisão tomada por um homem e uma mulher que um dia descobrem o amor e decidem comprometer as suas vidas num destino comum. É o amor que conduz a uma vida a dois, ao desejo de estabilidade.Amor que é família quer ser fecundo, contém desejo de fertilidade e desejo de criança, de respeitá-las, de protegê-las, de amá-las.Por isso o casal recria a sua vida e dá continuidade a si mesmo e ao amor nos filhos que chama à vida.Sempre que falamos de família, falamos de uma realidade que nos toca intimamente, podemos dizer nas nossas entranhas, porque não?  É nela que nascemos, nos tocamos, crescemos, convivemos, habitamos, que nos habita, onde nos fazemos gente, nos tornamos homens e mulheres, de onde partimos, aonde chegamos.Ao falarmos de família, falamos de nós mesmos, dos nossos valores, da nossa moral, dos nossos sentimentos, enfim dos nossos amores...Até onde vão as nossas lembranças, não é a nós que chegamos, mas à nossa família...Família, rede de relações fortes e íntimas, sentimento de pertença, de aliança, de filiação, de fraternidade, que toca a nossa afetividade mais profunda, a relação com a nossa origem, o nosso crescimento, a nossa morte. Na família fazemos prova da nossa existência, como algo recebido, dependente, solidário.Nunca ninguém até hoje, conseguiu nascer sozinho...Habitamos um lugar em conjunto, e ali dormimos, ali comemos, ali comunicamos, ali crescemos. Ser família é viver o quotidiano, a continuidade, a repetição dos dias e das tarefas, a alegria, a festa, mas também a dor e o sofrimento, o inesperado. A família é a caixa de ressonância da vida e da sua evolução.Na atualidade esta foi designada como unidade de vida, de afeto, de fecundidade, unidade social, econômica, educativa.Todas estas dimensões fazem-nos olhar a família de hoje, como protagonista essencial da evolução da sociedade.Os critérios pelos quais se decide a política, se pensa a economia, se constrói a cidade, se orienta a escola, se organiza a saúde, se concilia o trabalho e o tempo livre têm de ser critérios que ponham as famílias no centro das preocupações e as ajudem a desenvolver a suas múltiplas competências.Família protagonista e impulsionadora da sociedade: no sentido da modernização, da justiça, da paz, da humanização, do equilíbrio da cultura, da solidariedade, da dignidade humana, do amor para a vida, da família para a felicidade de todos nós.           Renate Maria Junges Abelin                                     

Indignação

Depois do que ocorreu em Angra dos Reis, em 2010, é impossível acreditar de que nenhuma autoridade pública de quaisquer dos três poderes tenha tomado qualquer providência para que a tragédia não se repetisse.
Infelizmente mais uma vez passamos a assistir tamanha tragédia, uma repetição sem que qualquer providência tenha sido tomada até o momento. Isso já chega a ser inaceitável e revoltante e que nenhuma autoridade pública seja responsabilizada civil e criminalmente!
Vamos apostar na responsabilidade política e das autoridades que não permitam mais construções nas encostas dos morros, em áreas de risco, e detenham o processo em sua origem e não fiquem a lamentar as “tragédias anunciadas de todos  os anos no Rio de Janeiro”, não se sabendo precisar exatamente os locais. Uma vez ocorreu em Angra dos Reis; agora ocorreram em outros locais..Porém sempre no Rio de Janeiro e sempre durante as chuvas de verão.
Não quero aqui e não estou atribuindo culpa direta a ninguém especificamente, mas a todos indistintamente, porque todos em uma maior ou menor parcela são direta ou indiretamente culpados. É uma pena que entra ano e sai ano, cai barreiras, morros e encostas e o máximo que os prefeitos dessas cidades fazem é reconstruir as suas cidades com o dinheiro dos imposto. E este deixa de ser investido em benefício das comunidades.
Com certeza não existe nada que irmane mais os seres humanos do que o sofrimento coletivo inesperado. Estes dão-nos a exata medida de nossos infortúnios e impotência. A dor não tem credo, nem língua, nem pátria, não tem partido político. Em situações como essas nascem os atos de heroísmo, as expressões de generosidade, e abrem-se as comportas da bondade humana, uma e tantas vezes implorada, mas presente apenas nas grandes provações a que estamos, inexoravelmente, sujeitos.
Confesso que fiquei dias sofrendo, mas foi impossível também de não fazer parte  ao assistirmos os telejornais “as lágrimas” e estas, se entrelaçavam com as dores, as angústias, a impotência de não ter o alcance imediato para contribuir e ajudar a tantas pessoas. Muito difícil de não ficarmos indignados...
Preciso dizer que meus laços afetivos com a Cidade de Teresópolis são fortes, pois tenho ali pessoas que admiro, como a minha prima amiga e parceira, a qual fez parte da minha bela infância... Infelizmente sei que muitos de seus amigos, alunos e ente queridos citadinos como ela, morreram e devem continuar a olhar com grave consternação o que foi que aconteceu com sua bela cidade. E isso me aperta o coração. Nos restando a prece diária.
Lamento profundamente pelo que aconteceu na região serrana no Rio de Janeiro, mas não posso culpar os desabrigados e, sim, as autoridades públicas, irresponsáveis em todos os sentidos, principalmente por não cumprirem as leis de zoneamento urbano e permitirem construções em morros e encostas. Isto não é insensibilidade, é ter o bom senso.
Tenho esperança que um dia tudo melhore afinal, sonho que meus netos ou netas vivam com total qualidade de vida... Neste tão devastado Planeta.
E olha que temos Olimpíadas e Copa do Mundo!!!   
                                                       Renate Maria Junges Abelin

Uma Prece

Senhor, fica comigo durante este dia, E TODOS OS DEMAIS DIAS EM MINHA VIDA, e guia os meus pensamentos e desejos, as minhas ações e os meus projetos. Guia os meus passos. No entanto, esse mover é persistente, forte e profundo, para que caminhem ligeiros ao encontro dos cansados e desanimados. Desejo continuar, SENHOR, com minha vontade, minha força, minha determinação, meu coração cheio de amor e esperança, e com a disposição que tenho a cada amanhecer... Guia SENHOR, as minhas mãos para que acompanhem aqueles que se perderam no caminho. Abre os meus braços, para que eu possa abraçar aos que se sentem sós e sem esperança.  Ilumina os meus olhos e torna os meus ouvidos atentos ao clamor dos meus irmãos. Oferece-me a cada dia um coração terno, capaz de amar sem distinção.
         Pai Nosso, deposito na tua proteção o meu descanso e o de todos os meus amigos e queridos.
Coloco em tuas mãos a MINHA VIDA,  a nossa  mãe TERRA, as nossas CIDADES, o nosso MUNDO tão retalhado pela violência, pelas catástrofes, pelas guerras e pelas injustiças...
Ilumina, SENHOR, a mente e o coração dos poderosos da terra.
Que eu sempre possa, com a tua graça, abrir as mãos para partilhar o que sou e o que tenho e com a tua ajuda possa ver florescer um mundo novo. OBRIGADO, SENHOR!!!!!

Meu Caminho

O caminho que escolhi, é o mais simples, o do bem,
Não importam os percalços, as dificuldades imensas que por ele surgem, nem as Dores, nem as Angústias.
Nem as desilusões, nem as decepções que vou ter que encarar...
Escolhi ser verdadeira.
No meu caminho, o abraço sempre é apertado.
O aperto de mão é sincero, leal, único...
Não estranhe a minha maneira de sorrir.
De sempre te desejar o “bem” sem esperar retorno algum!
Não estranhe se eu me emocionar com a sua História!
Se eu chorar com você! 
Afinal de contas, sou um ser humano, que fez a opção pelo Bem! No Bem...
É assim que enxergo e vivo a Vida!
É só assim que  acredito, que vale a Pena Viver.
Viver com emoção! Com verdade! Viver com AMOR!
Viver com o coração! 

                            Renate Maria Junges Abelin

É Simples...

A VIDA é uma estrada onde só se pode rodar num sentido. Não há desvio ou retorno que nos conduza para trás. Se soubermos aceitar este fato,  a VIDA  se torna mais simples e só então poderemos tirar o melhor proveito do que temos e do que somos. 
A VIDA é muito preciosa,  valiosa e DIVINA nunca se esqueça disso. Você tem apenas uma VIDA... Neste momento...  E pode até não dar o valor que realmente ela mereça, mas com certeza há pessoas que dão este valor para a sua VIDA. Muitas vezes, nossa VIDA  parece um pouco complicada,  porém tudo é passageiro... 
São barreiras que aparecem para se vencer,  e aprender cada vez mais com elas...
VIVA  para o bem,  que o bem será feito a você. Tudo em nossa vida  é uma questão de calma,  fé, resignação, aceitação e muito AMOR... 
Assim...Tenha certeza!Tudo passará...O mais breve que imaginas.
Sou uma pessoa simples e feliz!!!
Vivendo e aprendendo sempre!!!!
                                      Renate Maria Junges Abelin

Cuidando...

A educação ambiental é um importante instrumento de mudanças. Corresponde a um processo educativo permanente, dinâmico, criativo interativo;   com enfoques interdisciplinares, que condiciona os seres humanos conhecer as leis que regem a natureza; compreender as relações e interações entre os seres vivos e o ambiente; reconhecer os problemas locais e globais e valorizar os aspectos sociais, históricos, éticos e culturais do ambiente onde estão inseridos.
A educação ambiental promove, assim, a aquisição de habilidades e competências para solucionar os seus problemas e construir uma consciência ambiental, pautada na mudança de atitudes e de comportamentos, na solidariedade, no exercício da cidadania e na paz.
 Nada difícil ou complexo, podemos começar mudando aquelas atitudes cotidianas que promovem a degradação ambiental e social, cumprindo com nossos deveres e buscando sempre reivindicar os nossos direitos.
Precisamos deixar como herança aos descendentes um Planeta com sentimentos, um mar de água puro, sem poluição, um Planeta sem lixos, um planeta com capacidade de suporte, um Planeta com vida e que o mesmo possa espraiar a lei do amor.
Há necessidade de  maior comprometimento com a proteção ambiental. Teremos resultados e transformações se cada um de nós fizer a sua parte. 
                                   Renate Maria Junges Abelin

A essência do tempo

O nosso tempo...Não é medida... Um segundo, um  minuto, uma hora, um dia, um mês, um ano não representam nada. Tente crescer como a árvore que não apressa a sua seiva e resiste, serena, aos grandes ventos da primavera, sem temer que o verão possa não vir. O verão, mesmo lentamente, com certeza virá. Porém ele vem para aqueles que sabem esperar; e esperar  tão sossegados como se tivessem na frente a eternidade.
É preciso coragem e abandonar as mesmas vestes, as que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os mesmos caminhos, que nos levam sempre a lugar nenhum. É  tempo de transformar o eu. E, se não ousarmos fazê-lo, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
O tempo é algo que não volta atrás.
Não mais perco tempo com mediocridades...
Fico indignada com os invejosos que tentam massacrar quem admiram
Querendo seus lugares, seus talentos e suas sortes, suas alegrias...
Meu tempo, hoje, é precioso demais e impaciente aos melindres de medíocres...
Meu tempo é escasso para mediocridades e hipocrisias...
Desejo o essencial,
Quero o humano,
Nada banal, somente o leal.
Quero a essência... Minha alma carece... 
Quero viver, trabalhar, sorrir...Com gente humana...Muito humana...
Com bondade...Coração...E que não temem sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade...
Hoje é o dia certo.
Sonhe, acredite, faça.
Não importa a estação do ano...
Se a idade aumenta...
Mantenha a vontade de viver, 
Não se chega a lugar nenhum sem ela.
Não contabilize o tempo...
Viver o hoje é tudo!
                                 Renate Maria Junges Abelin - Diretora da Escola

Texto Publicado no Jornal "Diário de Santa Maria" - Renate Maria Junges Abelin

Uma escola ou um sonho?
Em todas as sociedades modernas, a escola representa a instituição que mais cresce, aumenta e se expande em todas as áreas da vida social.
As crianças e adolescentes passam o tempo mais produtivo e criativo da sua vida dentro do sistema educacional, assim precisamos inovar, ter ousadia e sonhar em transformar as nossas escolas. 
A escola que sempre sonhei, não só imagino que ela existe, mas tenho certeza que ainda muitas existirão não ficando somente em nossos desejos e sonhos.
Sonho com uma escola que atenda as necessidades e desejos dos indivíduos; com os professores em destaque, amigos, que sorriem; que “tocam” em seus alunos, que propõem trabalhos importantes, interessantes e significativos para o momento histórico e o contexto onde a escola situa-se, que respeitam a realidade dos alunos, suas histórias, vivências e experiências de vida, onde configuram a importância de espaços de trabalhos coletivos, caracterizados pela troca de opiniões, pelas discussões e pelo trabalho em equipe. As salas de aula com cores vivas, com flores, músicas, alegres e felizes. Onde tudo, apesar dos conflitos, aconteça com muito prazer; os professores tenham personalidade, ética, com uma postura pautada pela afetividade e competência, levando em conta seus alunos, considerando suas diferenças e seus pensamentos.
Uma escola que utiliza a biblioteca, o pátio, as praças e os parques como espaços pedagógicos indispensáveis para o desenvolvimento mais sadio das crianças.
A escola dos sonhos tem um ambiente agradável, feliz e organizado a partir, das propostas pedagógicas construídas coletivamente, sendo contextualizadas, desafiadoras e provocativas, visando à construção de sujeitos autônomos e humanos. Ela possui funções que vão além da produção e reprodução do conhecimento, pois os trabalhadores em educação, através do contato diário com os alunos, estão em posição privilegiada para a construção de valores sociais como: solidariedade, fraternidade, tolerância, justiça, liberdade e amor. Também é fundamental educar pelo exemplo de atitudes e a resolução de conflitos pautados no diálogo. Escola esta que não vê mais o aluno como alguém a ser moldado, mas como um ser em construção, que tem muito a dizer e a fazer no processo educativo.
Escola essencialmente democrática, sem carência de recursos financeiros, profissionais satisfeitos, muito bem-remunerados, com auto-estima elevada, realizando o trabalho que gostariam de realizar e sua formação adequada, com incentivo e recursos.
Escola em que os recursos pedagógicos são primordiais compatíveis com as necessidades de cada comunidade, oportunizando mais “Cultura e Arte” no currículo. E  tenha mais autonomia  na tomada de decisões com seus órgãos colegiados.
Também sonho com uma escola informatizada, com recursos humanos competentes e sintonizada com as transformações sociais. Tendo a inclusão como meta e o aluno como centro de todo o processo.
Portanto, espero que a cada dia a democracia se fortaleça e contribua para uma educação social de mais qualidade, atingindo a maioria e não mais a minoria. A escola dos sonhos deve ser dinâmica, criativa e receptiva a todas as transformações. Ela estimula os atores a transformarem a sociedade na qual estão inseridos em algo melhor para si e para os demais. Todos participantes são responsáveis pelo ato de educar, mas políticas de governo e de valorização dos profissionais de educação são fundamentais.
Renate Maria Junges Abelin

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ESCOLA IDEAL

Escola é...
o lugar onde se faz amigos,
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários,conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima,
O diretor é gente,
o coordenador é gente, o professor é gente,
o aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega,amigo,irmão.
Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados".
Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir
que não tem amizade a ninguém,
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente,frio,só.
Importante na escola não é só estudar,não é só trabalhar
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é conviver, é se "amarrar nela"!
Ora,é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar,crescer,
fazer amigos,educar-se, ser feliz.
             Paulo Freire